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Sílvio Guerrinha

Sistemas mágicos, pós, velas, ervas, talismãs

O seu book of shadows online

Xamanismo, Wicca, Umbanda, Candomblé, e mais

quinta-feira, 30 de janeiro de 2020

Utensílios Mágicos

















Na Wicca, e noutras tradições mágicas, recorre-se a diversos utensílios mágicos, alguns para enfeitar o Altar e outros para praticar rituais.
Na verdade, esses instrumentos são apenas acessórios, encerram algum simbolismo e canalizam o nosso poder (como por exemplo o Athame, a varinha mágica, e outros).


Pentáculo:

O Pentáculo ou pentagrama (estrela de cinco pontas) pode ser utilizado em forma de disco, para enfeitar o altar, ou ainda para servir de base e cortarmos ervas sobre ele ou consagrar um talismã sobre ele.
O Pentagrama representa o microcosmo (ser humano) de braços abertos, simboliza ainda os cinco elementos (Terra, ar, água, fogo e espírito).
O Pentáculo está ligado à Terra e no altar fica posicionado no ponto cardeal Norte.


Athame:
Trata-se de um pequeno punhal cerimonial de dois gumes, por vezes inclui símbolos mágicos gravados na sua lâmina. Serve para direcionar e manipular as energias num ritual, é uma extensão do corpo do mago. É com o Athame que se traça o círculo mágico.
O Athame está ligado ao elemento Ar e no altar fica posicionado no ponto cardeal Leste

Bolline:
A bolline é uma faca com cabo branco, que normalmente é utilizada para colher ervas e gravar inscrições. Trata-se de uma faca prática para os trabalhos mágicos.

Varinha, ou bastão:
O uso do Bastão é semelhante ao do Athame e pode ser utilizado para as mesmas funções.
É feito com um galho de árvore, com um tubinho de cobre ou bronze com uma ponta de cristal numa das extremidades.

As madeiras mais comuns para fazer um Bastão mágico são o salgueiro, carvalho, Aveleira e bétula. Se não encontrar nenhuma destas árvores na região onde mora, poderá fazer o seu bastão com um galho de qualquer outra que tenha significado para si.
O Bastão está ligado ao elemento Fogo e no altar fica posicionado no ponto cardeal Sul.
Alguns magos utilizam um grande ceptro, ou cajado, que também serve para direcionar energias ou abrir círculo mágico.


Cálice:
O Cálice é usado para conter o vinho, água e outras bebidas sagradas a serem ingeridas no decorrer de um ritual.
A maioria dos Cálices são feitos de prata, mas pode ter um de qualquer outro material como vidro comum, cristal, estanho, aço.
O Cálice representa a Deusa e a fertilidade da vida e é usado na cerimónia do Grande Rito, que representa a união da Deusa e do Deus, quando a lâmina do Athame é mergulhada no líquido contido no seu interior.
Está ligado ao elemento Água e no altar fica no ponto cardeal Oeste.

Caldeirão:
Talvez seja o Instrumento Mágico mais conhecido. Utiliza-se para fazer poções e feitiços benéficos com o intuito de curar, inspirar paz e felicidade.
O Caldeirão representa o poder da transformação e é geralmente feito de ferro, possuindo um tripé que representa as 3 faces da Deusa.
Fica no centro do altar, representando a quintessência, o elemento espírito e a união dos 4 elementos.

Sino, sineta:
É usado para marcar o início e o fim de uma cerimónia. Também pode ser usado para a limpeza de um local ou do nosso campo áurico, com as vibrações. Ele pode ser usado para invocar energias positivas, Deuses e Espíritos dos elementos.

Incensários:
Para queimar incensos.

Castiçal:
Para velas.



Robe ou Manto com capuz:
Não é propriamente um utensílio, mas sim uma vestimenta cerimonial.

No Xamanismo também se utilizam objectos ritualísticos:

Pandeiro:
Uma espécie de tambor de mão. Batidas ritmadas no pandeiro ajudam a atingir um estado de transe.
Na maioria das vezes, os pandeiros são feitos de vários tipos de couro genuíno: pele de cabra, couro de vaca, e outros tipos menos comuns como pele de urso, pele de veado, cavalo, búfalo, bisão etc.

Chocalho:
O chocalho serve para convocar espíritos de várias direções, pontos cardeais, três mundos, espíritos ancestrais.
Acreditava-se que o som de um chocalho, sharkun (um tipo de chocalho feito de casca de bétula), assusta espíritos malignos.
Chocalhos podem ser feitos de couro, casca de bétula, madeira ou plástico. Existem até chocalhos feitos de um frasco de plástico com pequenos objetos dentro, como grãos, pedrinhas, etc.

Bolsinhas de medicina:
Estas bolsas, normalmente feitas em couro, eram conhecidas por vários nomes: Seja bolsas de medicina (medicine bags) sacola de talismãs, ou outros.
Dentro poderiam ter sementes, cristais, pedaços de ossos, símbolos dos animais de poder do xamã, objectos para proteção espiritual ou cura, sorte na caça etc.
Funcionavam como amuleto, à semelhança dos saquinhos patuás no Brasil ou Mojo bags no Voodoo.


Asamod



Leia a seção: Perguntas e Respostas.



Ervas e suas Aplicações

















As ervas são utilizadas em magia há vários séculos. As ervas possuem propriedades astrais, magnéticas e etéreas, as ervas abosrvem magnetismo lunar durante todas as noites e energias solares durante o dia, estas propriedades libertam-se durante defumação (smudging, incensos etc).

Podemos utilizar ervas misturadas com a cera (ao produzir uma vela), utilizá-las em chás para curas, incensos, banhos espirituais para proteção ou atração, defumação do lar para purificar energias entre mais.
Também podemos sercar as ervas e depois num pilão reduzi-las a pós mágicos, ou preparar saquinhos amuletos (patuás) para proteção.

Banhos mágicos: 
Banhos com ervas são uma tradição utilizada há milhares de anos, desde os egípcios até aos sacerdotes xamãs indígenas. Sabe-se que as ervas possuem propriedades mágicas, magnetismo astral e vibrações que podem limpar a nossa aura. Chamam-se popularmente a esses banhos de “banhos de descarga” ou “descarrego”, pois descarregam energia negativa. Eu costumo simplificar e chamá-los de banhos espirituais. Existem ainda outros para “carregar” e magnetizar a aura.

Os banhos ritualísticos, de um modo geral, são rituais pagãos onde utilizamos determinados elementos da natureza, de forma ordenada e com conhecimento de causa, com o intuito de troca energética entre o indivíduo e a natureza, a fim de lhe fornecer equilíbrio energético e mental.

 Banhos para atrair FELICIDADE podem incluir: manjerona (Origanum majorana), alecrim (Rosmarinuns officinalis), canela, meia chávena de álcool de cereais.

Banhos de PROTEÇÃO contra inimigos: espada-de-são-Jorge (sanseviera trifasciata), guiné (Petiveria tetrandra), arruda (Ruta graveolens) e hortelã (Mentha spicata).

Banhos para atrair o AMOR: rosa branca (Rosa alba l.), erva-cidreira (Melissa officinalis) e palma branca (Opuntia pailana).

MEDITAÇÃO: ínula (Inula helenium), zimbro (Juniperus l.), ciperácea (cyperus polystachyos), giesta (genisteae), sândalo (Santalum álbum), Magnólia (Magnolia grandiflora).

SORTE: Canela, Jasmim (Jasminum), Lótus (Nelumbo nucífera), Jacinto (Hyacinthus), gerânio (Pelargonium hortorum).


Além de banhos podem ainda utilizar-se como incenso. Algumas ervas, raízes ou árvores e as suas aplicações:

Açafrão (Curcuma longa): Purificação, saúde, felicidade.
 Acácia (Acacia cyanophylla): Protecção contra pesadelos, proteção do sono.
 Agrimónia(Agrimonia eupatoria): Dissolução de influências negativas, proteção.
 Aipo (Apium graveolens): Poderes psíquicos.
 Alecrim (Rosmarinuns officinalis): Limpeza e concentração, adivinhação, calmante, estudos, cura, purificação. Ajuda a perdoar mágoas.
 Aloe Vera: Protecção, sorte e amor. Alfafa (Medicago sativa): Prosperidade, dinheiro, felicidade. Alfazema (Lavandula angustifólia): Calmante, estudos, purificação, autoconfiança.
 Amendoeira (Prunus dulcis): Dinheiro, prosperidade, sabedoria.
 Amora (Morus): Saúde, dinheiro, proteção.
 Angélica (Angelica archangelica): Proteção. Anis estrelado (Illicium verum): Adivinhação, purificação, sorte. Equilibra emoções.
 Arnica (Arnica montana): Clarividência, foco mental.
 Arruda (Ruta graveolens) : Protecção, limpeza astral, cura.
 Artemísia (Artemisia vulgaris): Adivinhação, perceção. Estimula a materialização de ideias. Barbatimão (Stryphnodendron): Espiritualidade, purificação.
 Bardana (Articum lappa): Saúde, protecção.
 Benjoim (Styrax benzoin): Negócios, exorcismo.
 Beterraba (Beta l.): amor.
 Boca-de-leão (antirrhinum majus): Protecção.
 Briónia (Bryonia dióica): Dinheiro.
 Calêndula (Calendula officinalis): Protecção, solução de problemas.
 Camélia (Camellia): Prosperidade, riqueza.
 Camomila (Matricaria chamomilla): Dinheiro, purificação, amor, paciência.
 Canela (Cinnamomum verum): Bens materiais, amor, limpeza, energizar, amor, protecção.
 Cânfora (Cinnamomum camphora): Desenvolvimento psíquico, saúde, desapego material Cardamomo (Elettaria cardamomum): Sedução, amor.

 Cardo santo (Cnicus benedictus): Cura.
 Carqueja (Baccharis trímera): Limpa o corpo de velhas emoções.
 Cáscara sagrada (Rhamnus purshiana): Resolver problemas com justiça, dinheiro, proteção. Cavalinha (Equisetum): Fertilidade.
 Cipreste (Cupressus sempervirens): Saúde, longevidade.
 Cravo (Dianthus caryophyllus): Negócios, força, energizar, amor, limpeza.
 Dente-de-leão (Taraxacum officinale): Ajuda a superar obstáculos.
 Dragoeiro (Dracaena draco): Purificação.
 Endro (Anethum graveolens): Sorte.
 Erva cidreira (Melissa officinalis): Sucesso, amor. Ajuda a tomar decisões difíceis.

 Eucalipto (Eucalyptus): Limpeza, atrair, encantos, cura, saúde, proteção.
 Ferula assafoetida: Exorcismo, proteção.
 Flor de macieira (Malus domestica): Calmante.
 Flor de laranjeira (Citrus x Sinensis): Amor, dinheiro.
 Flor de lótus (Nelumbo nucífera): Amor, sorte.
 Freixo (Fraxinus excelsior): Adivinhação, cura, proteção, prosperidade.
 Gengibre (Zingiber officinale): Dinheiro e sucesso.
 Gergelim (Sesamum indicum): Dinheiro.
 Ginseng (Panax ginseng l.): Amor, realização de desejos, beleza, saúde, proteção, poder.

Guiné (Petiveria aliácea l.) Limpa o corpo de energias negativas. Proteção.
 Hera (Hedera helix): Proteção, amor, saúde.
 Hortelã (Mentha spicata): Cura.
 Jasmim (Jasminum): Melhorar o humor, calmante, amor, cura. Sorte.
 Lavanda (Lavandula): Cura, amor. Louro (Laurus nobilis): Negócios, adivinhação, proteção, força, saúde.
 Manjericão (Ocimum basilicum): Amor, purificação, espiritual, proteção.
 Mandrágora (Mandragora officinarum): Fertilidade, proteção mágica, poções.
 Madressilva (Lonicera japonica): Dinheiro.
 Mil-folhas (Achillea millefolium): Exorcismo, amor. Purifica mágoas.
 Mirra (Commiphora myrrha): Boa sorte, espiritualidade, meditação, proteção, cura.
 Narciso (Narcissus): Cura, sorte, fertilidade.

 Olíbano (Boswellia carterii): Cura, purificação.
 Patchouli (Pogostemon cablin): Clarividência.
 Pinho (Pinus pinaster): Atrair encantos, fertilidade.
 Rosa (Rosa x grandiflora): Amor, sedução, espiritualidade, adivinhação, fertilidade.
 Sabugueiro (Sambucus nigra): Purificação.
 Sálvia (Salvia officinalis): Curar feitiços, longevidade, sabedoria, realiza desejos.
 Sândalo (Santalum álbum): Amor, adivinhação, purificação.
 Trigo (Triticum): Fartura, fertilidade, dinheiro.
 Urtiga (Urtica): Exorcismo, proteção, saúde.
 Vetiver (Chrysopogon zizanioides): Comandar.
 Visco (Viscum album): Proteção.
 Violeta (Viola odorata): Afrodisíaca, meditação, espiritualidade.



Defumação / Smudging: 

Defumar espaços com ervas em casa é uma forma poderosa de limpar o espaço, um método usado desde os tempos antigos. Para limpar o espaço de energias negativas, que apareceram como resultado de discussões, experiências emocionais, stress, etc.,
O melhor é queimar ervas secas que podem destruir formações negativas e formas prejudiciais mentais e emocionais. A defumação é usada na preparação do espaço para o trabalho xamânico, pois as ervas ajudam a purificar o ambiente não apenas da carga emocional como também de influências externas, vindas de alguém ou de si mesmo.


 Zimbro (Juniperus communis): 
O Zimbro possui um forte potencial de limpeza. A fumaça das agulhas de zimbro queimadas ajuda perfeitamente a lidar com as criaturas e influências do outro mundo e limpar a aura desfavorável na casa. Também pode ajudar uma pessoa a remover o mau olhado ou bruxarias.
Previne a propagação de doenças infeciosas, limpa e refresca o ar, clarifica os sentidos, dá força interior nos dias em que as coisas não são favoráveis.
O zimbro é o atributo mais importante que os xamãs usam para defumar um espaço ritual ou indivíduo a fim de purificar e contatar o mundo espiritual.


 Tomilho (Thymus vulgaris): 
A defumação com tomilho acalma o sistema nervoso, permite encontrar uma solução para um problema difícil, bloqueia a ação dos vampiros energéticos. Também ajuda contra pragas, acalma o espirito de casa, expele poltergeists.
O tomilho era usado nos tempos das epidemias e para acalmar as crianças assustadas. O tomilho mostra a sua maior força na lua crescente, perto da fase da lua cheia. A erva tem que ser colhida pela manhã.


 Sálvia (Salvia officinalis): 
Sálvia é uma purificadora fortíssima. A sua fumaça afasta as energias negativas formadas como resultado de discussões, pesadas experiências emocionais, limpa o espaço, destrói formas prejudiciais tanto mentais quanto emocionais. Atrai boa sorte e prosperidade.
A erva é usada em rituais de saúde, para aquisição de sabedoria e para melhorar habilidades mentais. O fumo da sálvia afasta as energias negativas formadas como resultado de brigas, pesadas experiências emocionais, devolve as forças e alegria para uma pessoa que tenha experimentado um ataque mágico.


 Erva-de-São-João (Hypericum perforatum): 
A erva-de-São-João é uma erva que absorve a luz solar, age imediatamente em todo o corpo humano, limpando-o. Ela ajuda com depressão, fadiga, os primeiros sinais de um resfriado. Acredita-se que a inalação de fumaça da erva de São João seja muito útil para a infertilidade. A erva abre o coração de uma pessoa, possibilitando assim uma união da alma, mente e corpo.
Com a ajuda da erva-de-São-João, a casa pode ser protegida das energias negativas e ataques de pessoas más. Para de limpar a casa de vibrações indesejadas, recomenda-se defumar todas as salas com essa erva.


 Absinto (Artemisia absinthium): 
A defumação com absinto é capaz de expulsar praticamente todos os maus espíritos da casa. Nas práticas xamânicas, o absinto também é usado para defumação durante a preparação para o trabalho xamânico, para melhorar a concentração, para abrir a capacidade de clarividência e prever o futuro.
O absinto também é usado para defumar um membro da família doente, pois neutraliza perfeitamente a energia negativa.
Se pendurar um ramo de absinto na porta da frente ou colocá-lo num vaso, será suficiente para afastar a força do mal e proteger a sua casa.


 Junípero (Juniperus): 
Traduzido do Mongol significa “remédio contra o medo” ou uma planta sagrada mágica. Protege uma pessoa das entidades obscuras do mal. O junípero é usado em rituais de limpeza. Xamãs e lamas usam o junípero na sua prática médica para restaurar o contorno psico-emocional, tirar o “mau-olhado”, tratar neuroses, medos noturnos, fobias e outros estados de ansiedade.


 Arruda (Ruta graveolens): 
Esta planta é usada principalmente para defumar salas, como um meio para expulsar os maus espíritos, além de ser usada em crianças recém-nascidas. No entanto, grandes doses de arruda podem ter um efeito hipnótico em humanos, essa é uma planta que alguns usam para abrir o “terceiro olho”. A Arruda afasta as forças do mal, elimina mau-olhado, pragas e feitiços. A erva atrai amor.
Colher no final do verão. Pegue apenas os ramos superiores com folhas e flores.
Amarre alguns ramos de arruda e seque os pacotes. Use a planta seca nos rituais de purificação.



Asamod

quarta-feira, 29 de janeiro de 2020

Significado das Velas


















Qualquer ritual mágico, geralmente, faz uso de velas, elas são de extrema importância, a cera ao queimar e a chama da vela transportam os nossos desejos ao plano astral.
A nossa intenção, ao olhar concentradamente a luz da vela, é reforçada.

Ungir uma vela com óleo apropriado, antes do ritual, também reforça a nossa intenção e ato mágico.
É dito que uma vela representa os quatro elementos (o seu corpo material simboliza a terra, a chama simboliza o fogo, o fumo da chama simboliza o ar, as gotas de cerra que escorrem simbolizam a água).

Muitas velas de lojas esotéricas são de baixa qualidade (parafina, não são de cera verdadeira), por esse motivo muitos bruxos(as) optam por fabricar as suas próprias velas.
Utiliza-se cera real de abelha, derrete-se essa cera com ingredientes mágicos (pós, ervas, óleos) e assim tem-se a garantia que os ingredientes são de qualidade, os resultados do feitiço serão bem mais eficazes.

Cada cor de uma determinada vela, é apropriada para um fim específico, isto porque as cores transportam frequências no espectro de luz visível, cada cor possui a sua frequência e simbologia.












Vela branca:
O branco possui todas as cores em potencial (repare um raio de luz branca refletido num cristal, produz em frequência o aspeto de todas as sete cores).
Pode ser usada sempre que desejar. Se não tiver velas da cor indicada no ritual, use velas brancas. Por representar a pureza e a espiritualidade, é sempre positiva e ajuda a aumentar a energia de qualquer ritual, sendo especialmente indicada para obter maior proteção espiritual, defender-se de energias negativas, fortalecer a energia pessoal, atrair a paz e manter a harmonia.

Vela amarela:
Associada ao plano mental, também simboliza a cor do Sol, ajuda a melhorar a comunicação e a atrair o êxito. É especialmente indicada para rituais para o sucesso profissional e financeiro, e trabalhos que estejam relacionados com a criatividade, negócios e à área comercial. Favorece a troca de ideias e a partilha de informação.

Vela laranja:
Transmite uma energia positiva muito forte. Ajuda a ganhar motivação, força e coragem para superar desafios, sendo especialmente indicada em rituais que visem superar obstáculos. Ajuda a ativar as energias do Sol, de Mercúrio e de Marte.

Vela cor-de-rosa:
Cor relacionada ao sentimento, amor. Enfatiza o romance e o amor, sendo ideal para rituais que visem melhorar uma relação com outra pessoa, nomeadamente a nível familiar, de amizade, ou também de amor. É uma das cores de Vénus.

Vela vermelha:
Simboliza a paixão ardente, o sangue, a sexualidade, e ainda a coragem, a força, o dinamismo e a energia. Relaciona-se com Marte e é especialmente indicada para feitiços amorosos, que visem aumentar a paixão ou estimular a sexualidade. Ou para ganhar coragem.

Vela castanha:
Está ligada a Mercúrio. Faz com que as pessoas coloquem “os pés na terra” e se centrem na sua vida.
Devem ser usadas em rituais preparados para pessoas que ainda não conquistaram o sucesso material, pois, ajudam na conquista de bens, propriedades, realização pessoal e o seu objetivo de vida. Usada em feitiços ligados à justiça, à verdade e os acordos.

Vela azul:
Relaciona-se com o intelecto, o raciocínio lógico, a calma, a tranquilidade. É mais indicada para rituais que visem os estudos, exames, ou a vida profissional, sempre que houver necessidade de inspiração, de tranquilidade e de maior harmonia. Esta cor associa-se com a energia de Júpiter, que promove a expansão e o desenvolvimento de projetos.


Vela lilás:
Cor de alta vibração, ligada à espiritualidade, é utilizada em rituais para elevação, a intuição, ou que visem acalmar, promover a paz, a tranquilidade e a harmonia.

Vela verde:
Representa a saúde, esta é a cor da cura, do crescimento, da estabilidade e da esperança, que se relaciona com o planeta Vénus também, que restabelece a saúde. É ideal para rituais relacionados com a saúde física, com a cura de mágoas do passado, a recuperação da saúde do coração.



Vela dourada:
Assim como o amarelo, representa o brilho do Sol, a excelência, a nobreza. Deve ser usada para feitiços relacionados com o dinheiro e o êxito, pedidos difíceis ou metas duras de alcançar.


Vela prateada:
Representa a energia lunar, atrai a proteção espiritual, ajuda a desvendar mistérios e é usada em rituais que visem desenvolver a intuição ou aumentar a fertilidade.

Vela negra:
Representando a soma negativa de todas as cores, as velas negras são utilizadas para afastar, cortar, separar. Grande parte das pessoas usa-as em magia negra.
Por vezes (e vê-se em rituais de candomblé ou santería) velas metade vermelha e metade negra; cores de Exú.


Asamod


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Leia a seção: Perguntas e Respostas.



terça-feira, 28 de janeiro de 2020

Amuletos e Talismãs
















Um amuleto ou talismã possui poder?
Acredito que sim, mas não podemos ser cem por cento dependentes deste.
Algumas pessoas ficam quase em estado de ansiedade se perderem (ou esquecerem) o talismã.
Na minha perspectiva, um amuleto ou talismã (em seguida explico a diferença entre ambos) possui poder protector, ou cumulativo energético, mas é um apoio. O maior poder reside sempre de si, recorde-se sempre disso e confio no poder do seu magnetismo, o seu estado de espírito elevado é a maior proteção.


Diferenças entre Amuleto e Talismã:

Amuleto:                                                                                                                                             
Do latim amuletum, objecto de sorte, imagem sagrada, o amuleto difere de talismã porque se deve usar sempre para protecção, enquanto que o talismã é consagrado para um determinado fim e usar nesse período.

Talismã:                                                                
 Deriva do árabe tilasm ou tillasm (imagem mágica) ou ainda do hebraico tselem (imagem), em grego teleo significa consagrar. Difere do amuleto, porque o talismã é consagrado para usar somente num ritual ou cerimónia específicos.

Há quem afirme que o amuleto é passivo, vindo bruto da natureza, como cristais, madeira ou metais naturais, componentes animais como chifres e ossos, o amuleto não é criado pelas mãos. Já o talismã é activo, criado para alterar. É necessário fixar um feitiço específico (normalmente o que deseja seja protecção, cura, prosperidade ou qualquer outra finalidade.)

Um talismã em metal nobre (seja aço inoxidável, prata ou ouro) pode acumular energias, se for ritualizado periodicamente, e fornece um apoio na proteção espiritual.

Há quem use amuletos naturais (cristais variados) ao pescoço.
















Um talismã, opera de diferentes modos em conjunto:

Simbologia:                                                                                                                                 
Todos os símbolos (letras em hebraico, hexagramas, ankh, nomes em latim etc) significam algo para o seu portador, que reforçam o seu subconsciente e sentimento de confiança. Símbolos transcendem a barreira da linguagem. Além disso afasta as entidades desencarnadas que tiverem respeito a esses símbolos.

Acumulador energético:                                                                                                                
Um talismã feito de material nobre (aço, ouro ou prata) é formado de átomos que vibram e como tudo emitem um campo energético, todo o objecto possui a sua contra-parte astral. O talismã que for ritualizado e carregado periodicamente, acumula energia e a sua contra-parte astral está conectada ao corpo astral do utilizador.
Alguns amuletos podem ter efeito contrário, absorvendo energias negativas do utilizador (como proteção) sendo assim catalisadores energéticos. Mais tarde deverá purifica-lo.

Portador de entidades:                                                                                                               
Alguns magos sob certos rituais conseguiam colocar espíritos em objectos, na verdade o espírito não entra num objecto (talismã, amuleto, anel) como dizem as lendas em grimórios. O que ocorre é que a entidade irradia uma porção da sua energia sobre o amuleto, e fica ligada a ele.


Adereço cultural:                                                                                                                                       
O talismã é também um adereço e transmite às demais pessoas que o seu portador é um estudioso das artes ocultas, transmite ainda subliminarmente a mensagem “Não mexa comigo, eu sei certas coisas”. Ou transmite que você é membro iniciado em algum culto.

Esta é a minha visão sobre o assunto, outros autores podem ter opiniões diferentes, consoante o que leram e experiências ao longo da vida.



Asamod


Leia a seção: Perguntas e Respostas.



Sistemas Mágicos

















Uma breve descrição sobre os diversos sistemas Mágicos:


Sistema da Bruxaria:
A Bruxaria é um misto de métodos de magia clássica (magia celta wicca, xamanismo, stregheria, e outros), e práticas de magia natural (uso de velas, incensos, ervas, banhos, poções, etc), cultuando entidades pagãs em geral.

Alta Magia:

Exige um desenvolvimento intelectual juntamente com o desenvolvimento psíquico, cuja utilidade se impõe. As técnicas usadas são os rituais mentais e sexuais voltados para o desenvolvimento espiritual e contacto com os mundos ou planos superiores com manifestação externa, ou não, no plano físico desta Iluminação. Este procedimento é mais cerimonial.


Magia Astral:
Todas as operações deste nível são idênticas a todas as praticadas nos três níveis anteriormente descritos, excepto pelo facto de serem realizadas apenas em âmbito mental, isto é, na mente do mago. Portanto, tudo ocorre nos planos interiores do mago, desde a construção do seu templo até às operações mais práticas.

Cabala:
(Qabbalah, Kabalah, fórmulas mágicas):
Muitas escolas de ocultismo que utilizam a Cabala como parte dos seus ensinamentos, fazem-no utilizando a chamada cabala teórica, que se baseia no hieróglifo da árvore da vida e das suas atribuições. Poucas escolas utilizam a cabala prática, como a ensinada por Franz Bardon.

As diferenças entre a cabala prática e a teórica são muitas, mas destaca-se principalmente o facto de na cabala teórica o enriquecimento pessoal ser apenas a nível teórico, isto é, intelectual, enquanto que na prática aprende-se, compreende-se e vive-se a realidade do misticismo das letras.

Trata-se do mesmo conhecimento que foi utilizado para criar tudo o que existe no universo. É simultaneamente dogmático e pragmático.



Magia do Caos:














(Chaos Magic, Kaos Magick, Circle of Chaos, Círculo do Caos, I.O.T. - Illuminates of Thanateros, Iluminados de Thanateros): O nome Thanateros deriva de "Thanatos" (deus da morte) e "Eros" (deus do sexo).
Tanatos (do grego θάνατος, ou seja Thánatos, personificação da "morte").
A magia do caos tem origem em trabalhos de Austin Osman Spare, redescobridor do Culto de Priapo.
Os praticantes da magia do caos consideram-se herdeiros mágicos de Aleister Crowley (e da O.T.O.) e de Austin Osman Spare (e da Zos-Kia Cultus).
O seu sistema procura englobar tudo quanto seja válido e prático em magia, descartando tudo o que  for mais complexo que o necessário. Caracteriza-se por não ter preconceitos contra nenhuma forma de magia, desde que funcione.


Sistema thelemico:
O que é a thelema?                                                                                                                 
Thelema ( /θəˈliːmə/) é uma filosofia-religiosa baseada num postulado de mesmo nome, adoptado como princípio fundamental por algumas organizações ocultistas e desenvolvida no início de 1900 por Aleister Crowley, foi um membro da Ordem Hermética da Aurora Dourada (Golden Dawn), foi o co-fundador da AA∴ (Astrum Argentum) e, mais tarde, um líder da O.T.O (Ordo Templi Orientis).

Em grego, thelema, significa vontade. Crowley canalizava mensagens de um ser com aparência de alien grey chamado Aiwass, e entrou em contato com ele, ditando um texto conhecido como O "Livro da Lei" ou "Liber AL vel Legis", que delineou os princípios de Thelema.


O panteão Thelêmico inclui um número de divindades, principalmente um trio adaptado da antiga religião Egípcia, que são os três locutores do Livro da Lei: Nuit, Hadit e Ra-Hoor-Khuit. Crowley descreveu essas divindades como uma "conveniência literária".



Magia Sexual:
Este tipo de magia combina algumas técnicas do Tantra, e ainda magnetização de sigilos através da energia durante o orgasmo, quando o nosso magnetismo aumenta e estados alterados de consciência se alcançam.
Acreditam ainda obter iluminação espiritual através da sexualidade, sistema praticado na Golden Dawn (Aurora Dourada), na Fraternitas Saturni e ainda na O.T.O (Ordo Templi Orientis).
Os seguidores desta escola baseiam seus conhecimentos no trabalho original de Paschal Beverly Randolph, seguido de Theodor Reuss e mais tardiamente Aleister Crowley.
Em alguns cultos gnósticos utilizavam a energia sexual (mas sem ejacular, sem alcançar o orgasmo) para fazer essa energia conscientemente ascender, despertando kundalini.
Um exemplo desta escola de magia sexual é o movimento gnóstico samaelino proposto por Samael Aun Weor.

Existe um ritual antigo e bastante conhecido Hieros Gamos, (casamento sagrado) Este ritual era realizado na Suméria, 5.500 anos atrás. Nele, a alta sacerdotisa assumia o papel do Avatar da grande deusa Inanna e fazia sexo com o rei ou imperador, que assumia o papel do deus Dumuzi, para mostrar sua aceitação pela deusa como governante justo daquela região.


Magia planetária:
O Sistema de magia planetária foi criado pelo grupo “Aurum Solis”; e baseia-se em rituais destinados a evocar ou invocar os “espíritos olímpicos”, entidades planetárias (Inteligências), ou arquétipos (dos arcanos do tarot, seres ou deuses mitológicos, entre outros). É um sistema prático, completo e eficiente.
Relacionado: O sistema Salomónico consiste no uso de sigilos e pantáculos de inteligências planetárias, que serão evocadas, ou invocadas sobre talismãs e pantáculos.
Alguns formulários de magia como "As clavículas de Salomão" (ou a Chave de Salomão, consoante o País e títulos) ou "A magia sagrada de Abramelin, o Mago" contêm quadrados mágicos com gematria e pantáculos com símbolos de espíritos planetários, bem como a confeção de talismãs.


Umbanda:













Consiste na invocação de entidades de um panteão próprio e extremamente complexo (Orixás, eguns, e outros), visando obter os favores das entidades incorporadas. Também existe a evocação quando se fazem oferendas de coisas diversas para as entidades. É basicamente um culto de magia branca.


Wicca:
A Wicca é um aprimoramento do sistema de feitiçaria e uma religião bem organizada e sistematizada, sendo que nela se aboliu a prática de sacrifícios animais que era frequente na Feitiçaria. 
A wicca surgiu na Inglaterra nos anos 1950 através de Gerald Gardner. Mas ele não inventou a wicca, apenas atualizou práticas da bruxaria antiga que eram praticadas há dois mil anos, misturou essas práticas com os ensinamentos da Cabala, magias e conceitos de culturas e povos, inclusive o celta.
Há um ramo mais elitizado da Wicca, a Seax-wicca, dos seguidores de Gerald Gardner, que procura aprimorá-la, transformando-a num culto menos dogmatizado que a Wicca tradicional.



Magia Enochiana:
Sistema baseado na língua dos "anjos", o enoquiano, não está comprovado se essas entidades seriam anjos caídos ou algum outro tipo de entidades, ou mesmo extraterrestres como os Anunnaki.
Este sistema foi descoberto por John Dee e Edward Kelley; posteriormente, foi aperfeiçoado pela Golden Dawn, por Aleister Crowley e os seus seguidores, dizem que é um sistema funcional. Porém, pode ser complexo de aprender a escrita ou entoação correta do enochiano (enoquiano).
Procura-se contato com elementais, anjos, ou demónios e com o próprio anjo guardião. Dizem alguns entendidos que a famosa “Arca da união” é o “Tablete da união”, peça fundamental deste sistema. Essa “Tábula da união” encontra-se à disposição de qualquer mago que cruze o “Grande abismo exterior”, após a passagem pelo sub-plano de ZAX, no plano Akáshico, etérico ou “do espírito”, local onde estão situados os sub-planos.













Sistema Hermético:
Muito divulgado nas obras de Franz Bardon, trata-se de um sistema baseado nos ensinamentos do Hermetismo.
O Sistema Hermético prega um desenvolvimento gradativo das energias no ser humano, partindo de simples exercícios de respiração e concentração mental, até ao domínio dos elementos (magia elemental), daí a evocação mágica, magia astral, e até a Cabala, aprende-se o misticismo das letras e o uso mágico de palavras e sentenças.


Magia Natural:
Consiste na utilização de elementos físicos para realizar actos de magia mumíaca (efigies de pessoas, representando-as e tornando-se receptáculos dos actos mágicos a si dirigidos), bem como no uso de banhos energéticos, defumações, pós, unguentos, entre outros, visando obter resultados mágicos.

Path Working:
Idêntico em tudo ao sistema dos Tattwas, excepto no facto de utilizar desenhos relativos às esferas e caminhos (Patits, daí o nome) da árvore da vida, que é um hieróglifo cabalístico. Pode-se, alternativamente, recorrer a sigilos de diversas entidades (visando "via ar" para as paragens habitadas por aquelas), ou até mesmo vévés (sigilos do vodu), com a mesma finalidade; a auto iniciação. 


Druidismo:
Há muito em comum entre o Druidismo moderno e a Wicca (nome dado à bruxaria nos países de língua inglesa). As principais diferenças residem na mitologia utilizada nos seus rituais (a celta), além dos locais de culto (entre árvores de carvalho ou círculos de pedras).
O Druidismo pode ser resumido como um culto à mãe Natureza em todas as suas manifestações rituais.


Stregheria:

Stregheria é um termo usado para a antiga Bruxaria italiana, como também para se referir a um movimento moderno neopagão surgido na Itália e nos Estados Unidos a fim de resgatá-la. A Stregheria é por vezes referida como La Vecchia Religione ("a Antiga Religião"). É uma palavra italiana arcaica para "bruxaria", sendo a palavra italiana moderna e comumente usada, stregoneria. A bruxa praticante tem o nome de Strega.
Recentemente, alguns chamam-na de tradição Aridiana ou Ariciana, uma mistura de ritos wiccanos e da Itália medieval.
 A palavra Aridiana deriva de Aradia, personagem de livros sobre bruxaria. Aradia seria uma bruxa e deusa "Avatar" feminina; que encarnou em Itália, na Toscânia, no ano 1313, para trazer a liberdade para as classes oprimidas pelo clero e pela nobreza, parte da sua história é contada no livro "Aradia, o Evangelho das bruxas".

Um grupo (culto) de praticantes em wicca chama-se Coven. Já na Stregheria tem o nome de Boschetto.

Magias feitas em grupo têm maior impacto, pois há uma acreção energética (de várias pessoas e  mentes em uníssono),. É por esta razão que os  Covens têm até 13 membros, e  alguns cultos dezenas deles.

Alguns desses caminhos podemos chamar religiões (Umbanda é uma religião), contudo, como recorrem a rituais e à magia considero-os sistemas mágicos.
Existem muitos outros sistemas, como Candomblé, Santeria, Palo Mayombe, Luciferismo, Satanismo, e Goétia, porém não vou entrar em detalhes sobre esses.


Asamod