Como referi na página
sobre este blog, a magia é uma prática
ritualista em que o operador (magus)
invoca energias (cósmicas, ou espirituais) e emprega a sua própria psicoenergia
e a direciona rumo a um propósito (pelo ritual, pela fé, pela intenção, pela
vibração: vocalização de orações, preces).
A Magia é a arte de manipular a realidade sob vontade, intensificar as
probabilidades. Podem existir outras definições diferentes e mais pomposas,
como as de adeptos de Ordens Herméticas ou Thelêmicas,
mas apenas estarão a dizer o mesmo com palavras mais requintadas.
Comummente ouvimos falar
em magia negra, branca, cinzenta, vermelha (amor, sexo), contudo isso são
apenas conceitos, a magia é uma só, se for direcionada ao mal denomina-se
“negra” ou caminho da mão esquerda (LHP: Left Hand Path), se for dirigida ao
bem é magia branca, são conceitos.
No egipto a magia era Heka.
No egipto a magia era Heka.
Existem centenas de
sistemas de magia e a cada ano surgem dezenas de novos estilos, desde magia
vampírica, draconiana, magia astral, cibermagia, magia do caos entre mais.
Alguns bruxos misturam conceitos de diferentes sistemas num só, fusão de
práticas rituais e crenças. Podemos praticar magia no plano físico (com
utensílios rituais), plano mental ou astral (utilizando visualizações, mantras,
intenção) e por aí fora.
A magia é um mundo, com
milhões de seguidores e praticantes mundialmente, é normal que os indivíduos
vão criando sistemas e métodos novos, a magia vai evoluindo ao longo dos anos. Novas
informações, energias e egrégoras são
adicionadas à Noosfera.
Os quatro arcanos
(segredos) do Magus são: Audere, velle, nescere, tacere.
Audere (ousar);
ter intenção e objetivos bem delineados. Audácia, aventurar-se, associado ao
elemento água.
Velle
(querer); querer praticar magia, decidir sem hesitações. Ter força interior,
elemento fogo.
Nescere (saber);
Ter conhecimentos sobre a magia, os ingredientes, fases lunares, enfim dominar
o assunto. Conhecimento está associado ao elemento ar.
Tacere
(calar); guardar segredo, não revelar aos outros que fez uma magia, pois eles
podem desejar o seu insucesso, evitar influências externas e o dispersar as
energias, associado com o elemento terra.
São também chamados de 4 fundamentos da magia ou a pirâmide da bruxa.
Vampyrismo:
Escreve-se com “y” em vez
de “i” para distinguir o vampirismo dos filmes e folclore (seres sobrenaturais
que bebem sangue) do ocultismo vampírico. Alguns Vampyros são praticantes de ocultismo e dedicam-se ao
desenvolvimento psíquico, formam clãs ou covens,
como qualquer outro grupo de ocultismo. Existem centenas de associações e
organizações a nível mundial, alguns identifico que praticam a antiga magia
italiana Stregheria. Existem diversos livros sobre o tema (nem
todos são sérios, alguns são ficção). Um dos autores mais conceituados e
entendidos é Michael W. Ford.
Magia Draconiana, ou Dragon Magick:
Os dragões existem na
verdade? Talvez não. Porém existem na mitologia e no inconsciente colectivo, em
lendas orientais, Aztecas, Maia e outras, ao longo de milénios. Muito
provavelmente existem dragões mas em forma astral, seres energéticos noutro
plano dimensional, é nisso que a Dragon Magick acredita, e o praticante busca
comunhão com essas entidades, obter poder ou sabedoria. Outros acreditam que o
Dragão é um arquétipo para o seu Eu-superior.
A mitologia está repleta
de dragões, temos Ouroboros, a Deusa Tiamat dos Sumérios, Poimandres o dragão
de sabedoria que apareceu a Hermes Trimegisto, dragão Tatsu Japonês, os
egípcios tinham um deus Sobek com cabeça de crocodilo, entre outros.
Estas
lendas foram inspiradas possivelmente nos dinossauros, recentemente temos
histórias de extraterrestres reptilianos, muito popularizadas após os livros de
David Icke.
Uma coisa que esse, e outros autores, não perceberam é que os
extraterrestres podem nem ter esse aspecto fisicamente, mas apenas projetam
essa imagem holográfica nas nossas mentes, entidades espirituais podem fazer o
mesmo, assumir forma de dragão mas tratar-se de uma simples distorção das
nossas percepções.
A magia draconiana possui
semelhanças com a bruxaria Wicca, tem altar, os quatro elementos, velas,
incensos, caldeirão, a taça, o pentáculo. Tem a deusa babilónica (Tiamat) e o seu consorte (Apsu), existe um dragão regente para
cada direção e elemento.
Ofereça incenso
diariamente aos dragões, pois eles estão associados ao elemento fogo, e cante e
medite com eles. Existem ainda poucas fontes de informação sobre este ramo da
magia, blogs e sites em inglês refletem a visão pessoal dos seus autores. Esta
magia pode ser composta de adaptações pessoais de quem pratica.
Magia Afro Brasileira:
A Umbanda é uma religião
que, segundo se diz, os escravos africanos levaram para o Brasil, então
misturando ritos africanos do Candomblé e outros, com algum sincretismo
religioso formou-se a Umbanda. A parte mágica da Umbanda (rituais, magias)
podemos definir como magia afro Brasileira. Quem praticar magia mais focada
para o caminho da esquerda, e cultuar Exús, estará a praticar a Quimbanda.
Existem diversos livros, um dos primeiros que li e recomendo é “Sarava! Magia
Afro-Brasileira” de Carol L. Dow.
Magia do Caos:
O conceito de Magia do
Caos (Chaos Magick) é relativamente recente, tendo origem em West Yorkshire, na
Inglaterra, nos anos 70 do século 20. Influenciada pelas práticas Thelêmicas de
Aleister Crowley e Austin Osman Spare, trata-se de uma das tendências modernas
em ocultismo.
A Magia do Caos é caracterizada pelo uso de ambas as técnicas tradicionais,
baseadas em sistemas místicos orientais e ocidentais já existentes, e novas,
desenvolvidas pelo próprio mago. Entre estes últimos, deve-se notar o método de
sigilação de Austin Spare, criar sigilos mágicos, outros métodos consistem em
criar egrégoras (pensamentos-forma, servitor) que são entidades
psicoenergéticas autónomas.
O nome Caos, e
consequentemente a estrela do caos, forma extraídos de um romance de Carroll:
Michael Moorcock's "Elric of Melniboné - The Sage From the end of
time".
A Magia do Caos surge
como resistência geral a qualquer tipo de hierarquia, dogma ou doutrina,
portanto assume-se como filosofia em vez de sistema mágico.
O Caoísmo é um paradigma
ou uma visão de mundo que considera que existe , e sempre existiu ; um plano
disforme e que contém tudo na sua forma latente, chamado Caos. Este seria o
universo “real” e intangível a partir do qual são formados um ou mais universos
físicos, isto faz-me lembrar a Física Quântica e o Realismo quântico que afirma
que; o nosso Universo e realidade emergem de um mundo quântico invisível (ou
vazio quântico).
O principal mote da Magia
do Caos é: Nada é verdadeiro, tudo é permitido - atribuído a Hassan i Sabbah -
O Velho da Montanha, líder da Ordem dos Hashishins que impôs o seu poderio no
Oriente Médio medieval, influenciando os Templários, e consequentemente as
ordens de magia contemporâneas que neles se inspiraram.
Um nome conhecido é o de
Peter Carroll. O livro de Carroll de 1987, Liber Null & Psychonaut, é
considerado uma das obras que definem o movimento mágico do caos. Carroll foi
co-fundador do grupo vagamente organizado chamado Illuminates of Thanateros (I.O.T). O nome Thanateros deriva de "Thanatos" (deus da morte) e "Eros" (deus do sexo).
Tanatos (do grego θάνατος, ou seja Thánatos, personificação da "morte").
Tanatos (do grego θάνατος, ou seja Thánatos, personificação da "morte").
O xamanismo é um termo genericamente usado em referência a práticas etnomédicas, mágicas, religiosas (animista, primitiva), e filosóficas (metafísica), envolvendo cura, transe, transmutação e contato entre corpos e espíritos de outros xamãs. Existem diferentes formas de denominar o Xamanismo, os próprios antropólogos não chegam a um consenso.
É praticado há milhares
de anos pelos povos indígenas,e ainda na época primitiva cada povo tinha um
sacerdote (xamã, pajé, curandeiro) que realizava rituais xamânicos para atrair
sorte e proteção durante as caçadas, há pinturas rupestres que evidenciam isso.
O xamã é tido como um profundo
conhecedor da natureza humana, tanto na parte física quanto psíquica, pode
alcançar estados alterados de consciência através de danças, toques de
tambores, mantras (cânticos) e fumando ervas psicoactivas. É grande conhecedor
de ervas e curas medicinais.
A palavra
"xamã" provavelmente deriva do termo “Saman” em Tungusico (dos Tungues) língua Evenki da Sibéria, significa “Aquele que conhece”. O termo
"xamanismo" foi aplicado pela primeira vez por ocidentais antropólogos
como observadores externos da antiga religião dos turcos e mongóis. No Brasil
existe o Xamanismo herdado dos povos indígenas brasileiros.
Na língua Tupi o
xamã chamava-se Pajé, sacerdote
venerado e era considerado uma autoridade, mesmo após a morte os ossos do
esqueleto do Pajé eram venerados e
acreditava-se ser portadores de sorte e proteção. A Pajelança é um conjunto de rituais
praticados pelos Pajés, por exemplo na Amazónia, o processo envolve curas,
exorcismos, e outros actos diversos. Os segredos desses rituais são mantidos em
segredo, mas dizem que existem rituais de Pajelança para o bem (curas físicas e
mentais, de pessoas da tribo) e Pajelança para o mal (vingança, defesa e ataque
contra tribos rivais, etc).
O ritual é feito apenas
por xamãs (Pajés) experientes, que dominam três factores, ter força mental,
sincronia de elementos (invocar forças dos elementos através de cânticos
mântricos, êxtase, sacudir o maracá) e agentes espirituais auxiliares (pode
envolver seres de outras dimensões, guias, e espíritos de outros xamãs
desencarnados).
Santeria (literalmente, caminhos dos santos – os termos preferidos entre praticantes incluem Lukumi e Regla de Ocha). É um conjunto de sistemas religiosos relacionados que funde crenças católicas (sincretismo) com a religião tradicional Ioruba, praticada por escravos e os seus descendentes em Cuba, no Brasil, em Porto Rico, na República Dominicana, no Panamá e em centros de população latino-americana nos Estados Unidos como Florida, Nova York, e Califórnia. “Santeria” significa os “caminhos dos santos”, os praticantes são Santeros. Possui semelhanças com Candomblé.
A santería possui as
características e tradições básicas de uma antiga religião praticada entre os
iorubas na Nigéria. Quando os iorubas foram levados às ilhas do Caribe como
escravos entre as décadas de 1770 e 1840, levaram consigo esta religião.
Os antepassados são tidos
em alta estima na Santeria. O deus é consultado como Olorun, ou o “dono do céu”
e Olodumaré. Esse culto geralmente, à semelhança de Candomblé e Quimbanda,
envolve sacrifício de animais e magia negra.
Palo mayombe:
Palo ou Las Reglas de Congo, são grupos de denominações estreitamente relacionadas, de origem bantu, desenvolvidas em Cuba por escravos oriundos da África Central. Outros nomes associados aos diversos ramos desta religião incluem: Palo Monte, Palo Mayombe, Brillumba e Kimbisa.
“Palo” simplesmente significa: “Árvores.” A religião de Palo descende da crença africana antiga, no qual o mundo é habitado por espíritos, e o nome refere-se às árvores sagradas nos quais os espíritos habitam. Outra teoria indica que era devido ao uso de estátuas entalhadas em madeira.
Houve sincretismo e mistura de cultos, surgindo então a Kimbiza que significa cruzado.
A kimbiza é a forma misturada de praticar a religião.
No universo Bantu, Deus é conhecido como Nsambi ou Nsambia. Os espíritos cultuados no Palo são os Mpungos (equivalente aos Orixás). Cada Mpungo controla um determinado aspecto ou domínio da vida e da natureza.
Palero praticante:
O Palero(a) também se chama “Tata” (Papa) o “Yaya” (Mama) se for mulher.
O templo de culto chama-se um Munanso, ou casa.
Palo mayombe:
Palo ou Las Reglas de Congo, são grupos de denominações estreitamente relacionadas, de origem bantu, desenvolvidas em Cuba por escravos oriundos da África Central. Outros nomes associados aos diversos ramos desta religião incluem: Palo Monte, Palo Mayombe, Brillumba e Kimbisa.
“Palo” simplesmente significa: “Árvores.” A religião de Palo descende da crença africana antiga, no qual o mundo é habitado por espíritos, e o nome refere-se às árvores sagradas nos quais os espíritos habitam. Outra teoria indica que era devido ao uso de estátuas entalhadas em madeira.
Houve sincretismo e mistura de cultos, surgindo então a Kimbiza que significa cruzado.
A kimbiza é a forma misturada de praticar a religião.
No universo Bantu, Deus é conhecido como Nsambi ou Nsambia. Os espíritos cultuados no Palo são os Mpungos (equivalente aos Orixás). Cada Mpungo controla um determinado aspecto ou domínio da vida e da natureza.
Palero praticante:
O Palero(a) também se chama “Tata” (Papa) o “Yaya” (Mama) se for mulher.
O templo de culto chama-se um Munanso, ou casa.
Diferentes práticas:
Conjuros:
Fórmulas ou expressões
mágicas que, ao serem pronunciadas, permitem obter resultados do que se pede.
Invocar a assistência de algo sobrenatural.
Também servem para
afastar demónios ou espíritos malignos.
Filtros e poções:
Fórmula mágica de
preparar uma beberagem encantada sob certos rituais, para induzir sentimentos
amorosos a quem a beber.
Podem usar-se ervas e
plantas com propriedades mágicas e afrodisíacas, fazer rezas e acender velas,
consoante o ritual.
Invocação e Evocação:
Ambos os termos derivam
do latim "vocare" (chamar),
contudo existem diferenças.
Invocar é chamar para
dentro, ou seja o mago invoca as energias de certa entidade ou arquétipo para
causar mudanças na sua psique, incorporar aspetos de uma divindade na sua
personalidade, ou assistência num ritual.
Evocar é chamar a
presença da entidade solicitando que esta se manifeste de forma tangível na sua
frente, ou que dê sinais da sua presença (exemplo: prática da Goétia).
Outro exemplo é o jogo Ouija, se o anel ou prancheta se mover é
uma manifestação externa da entidade.
Pós mágicos:
Para iniciar devo
dizer-vos que pós mágicos que se vendem já preparados em saquetas nas lojas
esotéricos, pouco ou nenhum poder assimilaram. Não há garantias que contenham
ervas verdadeiras ou tenham sido ritualizados.
O melhor será fazer os
seus próprios pós. Podem fazer-se com ervas secas, ou raízes como mandrágora,
reduzidas a pó num pilão, podem juntar-se além das ervas outros ingredientes
como sementes, fios de cabelo etc.
Os pós podem usar-se para
vários fins, desde proteção (espalhar o pó na sua casa, num estabelecimento ou
negócio) pós para amor (colocar na roupa da pessoa amada, dentro de um sapato
etc), ou vingança, consoante o caso.
Por vezes pode ungir uma
vela com óleo e depois polvilhar com pó mágico, colocar pó sobre a foto de uma
pessoa etc.
Garrafas mágicas:
Outro nome; garrafas das
bruxas. Basicamente são garrafas nas quais colocamos ingredientes mágicos
(ervas, raízes, óleos, agulhas ou pregos) para criar um totem mágico, objeto de poder com campo mágico contido. Enterrar
perto de casa, ou guardar dentro de casa para proteção.
Embora hoje existam
feitiços de garrafa (bottle spells)
para tudo, inclusive saúde, abrir caminhos, amor ou dinheiro.
Esta prática de garrafas
mágicas é utilizada em várias culturas mágicas, como no vodú, candomblé,
santería.
Magia de pegada (footprint magic):
Este termo adaptei do
inglês, também podem dizer crossing
ou foot-track magic.
Método utilizado por
vezes no vodú, consiste em colocar um pó mágico no local onde a pessoa-alvo irá
passar, ou no rasto das pegadas dela no chão de areia etc.
Pode ainda recolher areia
das pegadas dessa pessoa e usar num ritual, ou colocar areia de cemitério no
sapato da pessoa etc.
Para trazer harmonia no casal, pegue areia da pegada de vocês dois, coloque num vaso e acrescente mais terra, plante uma calêndula e cuide bem dela.
Para trazer harmonia no casal, pegue areia da pegada de vocês dois, coloque num vaso e acrescente mais terra, plante uma calêndula e cuide bem dela.
Contra-feitiços:
Como o nome diz, são
feitiços com finalidade de nos proteger e desmanchar trabalhos (macumbas,
feitiçarias, mandingas, demandas) feitas contra nós.
Banho de ervas, ou banho de descarrego:
Costumo utilizar ainda um
termo: Banho espiritual. Trata-se de um banho com ervas, plantas ou sal grosso,
mediante um ritual ou certas orações pode purificar a nossa aura e
proteger-nos, limpar energias densas acumuladas, entre mais.
Existem ainda banhos para
a saúde, negócios e outros para atração amorosa.
Patuá:
É uma espécie de amuleto,
geralmente um saquinho de tecido (linho, ou veludo, ou lã) em que colocou
dentro dele um cristal, ervas, amuleto, um papel com uma oração, a imagem pequenina
de um santo, enfim algo que lhe confere proteção.
No vodú uma prática
idêntica são os juju bags ou mojo bags, o termo mojo foi atribuído à África Ocidental com a palavra "JuJu", que significa
"Fetiche", ou "Objetos Sagrados". No caso de seguir um ritual
de Umbanda ou Candomblé o tecido utilizado deve ser da cor correspondente a um
Orixá, por vezes utiliza-se couro para fazer o saquinho.
Magia dos nós (knot magick)
Em Português não é comum encontrar esta expressão, apenas em inglês: "Knot magick".
Em ocultismo costumam escrever magia com "k" no final para diferenciar a bruxaria real da magia de palco, Aleister Crowley na Thelema e também praticantes de Wicca popularizaram a palavra magia (magick) com "k".
Existem alguns feitiços de magia cigana e simpatias afro-brasileiras que utilizam os nos num cordel, para "atar" ou prender a vida de outra pessoa.
O que conta é a intenção e visualização enquanto der os nós.
Um costume antigo para afastar amantes do esposo ou esposa era pegar a cueca (calcinha) da pessoa, dar 3 nós e colocar debaixo do colchão (do lado em que você dorme).
Esta prática é antiga e diz-se que já era praticada no antigo Egipto. Qualquer tipo de cordel servia, em tradições de alguns cultos eles benziam ou ritualizavam o cordel com água consagrada e orações, depois usavam esse cordel à cintura.
Magia dos nós (knot magick)
Em Português não é comum encontrar esta expressão, apenas em inglês: "Knot magick".
Em ocultismo costumam escrever magia com "k" no final para diferenciar a bruxaria real da magia de palco, Aleister Crowley na Thelema e também praticantes de Wicca popularizaram a palavra magia (magick) com "k".
Existem alguns feitiços de magia cigana e simpatias afro-brasileiras que utilizam os nos num cordel, para "atar" ou prender a vida de outra pessoa.
O que conta é a intenção e visualização enquanto der os nós.
Um costume antigo para afastar amantes do esposo ou esposa era pegar a cueca (calcinha) da pessoa, dar 3 nós e colocar debaixo do colchão (do lado em que você dorme).
Esta prática é antiga e diz-se que já era praticada no antigo Egipto. Qualquer tipo de cordel servia, em tradições de alguns cultos eles benziam ou ritualizavam o cordel com água consagrada e orações, depois usavam esse cordel à cintura.
Sinónimos de Feitiço,
Bruxedo, Magia negra, em Português Europeu e Português do Brasil:
Macumba, mandinga, sortilégio,
encantamento, bruxedo, malefício, maldição, coisa-feita, olho gordo,
mau-olhado, trabalho, cajuçara, salgação (em Espanhol o termo é salación),
amarração (quando é magia negra para amor, sexo).
Em Espanhol: Magía negra,
agorería, encantamiento, maldición, hechicería, salación, hechizo, embrujo,
sortilegio, envidia (mal de ojo), amarres.
Inglês:
Um dia mágico é medido começando no nascer do sol e terminando no pôr-do-sol. Cada período de nascer e pôr-do-sol é dividido em doze partes iguais, resultando num dia (aproximadamente) de 24 horas. Dependendo da sua localização em relação ao equador, as horas planetárias calculadas na
sua área podem ser maiores ou menores que as horas convencionais.
Horas mágicas:
A primeira hora do dia é sempre a do planeta que o dia representa. As horas então repetem-se infinitamente na seguinte ordem: Saturno, Júpiter, Marte, Sol, Vénus, Mercúrio, Lua.
A primeira, oitava, quinze e vinte e duas horas são denominadas horas de energia. Estas são as horas em que o ciclo dos sete planetas se repete. Observe que o ciclo é redefinido após a vigésima quarta hora com a hora de energia do dia subsequente.
Leia a seção: Perguntas e Respostas.
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